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O Pólo do Gerês do Centro Municipal de Valências apresenta livro da autora Dr.ª Manuela Leite no Dia Mundial do Livro

O Centro Municipal de Valências, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Livro, que se assinala a 23 de abril, apresentou o livro infantil “A Avó come muito queijo é o que é!” da nossa ilustre autora concelhia, Dr.ª Manuela Leite.
 
Na apresentação do livro que contou com a prestigiosa presença da sua autora estiveram presentes várias dezenas de crianças, acompanhadas dos seus pais, os quais ficaram verdadeiramente fascinados com a história. 
O livro que aborda a doença de alzheimer procura explicar às crianças o que acontece às pessoas que são afetadas por esta doença degenerativa.
 
O Livro
 
Sem
 

Este livro, que procura contribuir para o esclarecimento precoce da população acerca da deterioração cognitiva de que muitos adultos, familiares e amigos, padecem, recorre ao ponto de vista da criança para o fazer.
Era uma vez uma avó muito esquecida que gostava de pregar partidas mas, como também era distraída, não dizia a ninguém que a brincadeira já tinha começado.

A neta sentia-se injustiçada ao constatar que a avó não era castigada pelas grandes asneiras que fazia.

A mãe teve de lhe explicar que a avó comia muito queijo, isto é, estava a perder a memória…"

 

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""A minha avó sempre teve amigos
- uns de abraço, outros de beijo -

e por isso nunca está sozinha.

Os crescidos estão sempre a dizer

que a amizade é uma coisa difícil de manter

e que não se arranjam amigos com facilidade,

mas a minha avó tem um amigo novo por dia.

Lá nisso eu sou muito parecida com ela.

(...)

Aquela palavra, memória, deixou-me confusa.

O que é a memória?

(...)

é onde colocamos tudo que aprendemos.

(...)

como será que se perde a memória?

(...)

Agora já percebo tudo!

Afinal a avó não tem tantos amigos como eu pensava,

nem faz um amigo novo por dia.

As pessoas que a trazem a casa só querem ajudá-la

a encontrar o caminho de volta.

(...)""

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Quando se abre o livro já vamos fascinados por um título que nos faz sorrir. Quem é que resiste a uma avó que gosta de pregar partidas e que passa a vida a mudar as coisas de sítio?

Depois apercebemo-nos do pior! Afinal a avó não faz amizades novas todos os dias, mas todos os dias pessoas novas trazem-na a casa quando se perde na rua. Afinal a avó não gosta de esconder os objetos. Simplesmente não se lembra do lugar deles. Uma história (só) aparentemente ligeira, contada na primeira pessoa por uma neta que vai assistindo à deterioração cognitiva da avó. Dói-nos por dentro a página em que esta deixa de conhecê-la, faz-nos pensar naquele parente chegado (a nossa avó?) a quem aconteceu o mesmo. Este é um livro que todos os miúdos deveriam ler para entender melhor as doenças dos muito graúdos (a autora fez doutoramento sobre a demência de Alzheimer).

 

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